quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DILÚVIO TUPINAMBÁ

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/885866-especialista-em-mitologia-conta-historia-de-diluvio-tupinamba.shtml

Um dia, porém, a humanidade começou a murmurar.

- Este Maire-monan é um feiticeiro! - dizia o cochicho intenso das ocas. - Assim como criou vegetais e animais, esse bruxo há de criar monstros e Tupã sabe o que mais!

Então, certo dia, os homens decidiram aprontar uma armadilha para esse novo semideus. Maire-monan foi convidado para uma festa, na qual lhe foram feitos três desafios.

- Bela maneira de um anfitrião receber um convidado! - disse Mairemonan, desconfiado.

- É simples, na verdade - disse o chefe dos conspiradores. - Você só terá de transpor, sem queimar-se, estas três fogueiras. Para um ser como você, isso deve ser muito fácil!

Instigado pelos desafiantes, e talvez um pouco por sua própria vaidade, Maire-monan acabou aceitando o desafio.

- Muito bem, vamos a isso! - disse ele, querendo pôr logo um fim à comédia.

Maire-monan passou incólume pela primeira fogueira, mas na segunda a coisa foi diferente: tão logo pisou nela, grandes labaredas o envolveram. Diante dos olhos de todos os índios, Maire-monan foi consumido pelas chamas, e sua cabeça explodiu. Os estilhaços do seu cérebro subiram aos céus, dando origem aos raios e aos trovões que são o principal atributo de Tupã, o deus tonante dos tupinambás que os jesuítas, ao chegarem ao Brasil, converteram por conta própria no Deus das sagradas escrituras.

Desses raios e trovões originou-se um segundo dilúvio, desta vez arrasador.

No fim de tudo, porém, as nuvens se desfizeram e por detrás delas surgiu, brilhando, uma estrela resplandecente, que era tudo quanto restara do corpo de Maire-monan, ascendido aos céus.

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Depois que o mundo se recompôs de mais um cataclismo, o tempo passou e vieram à Terra dois descendentes de Maire-monan: eles eram filhos de um certo Sommay, e se chamavam Tamendonare e Ariconte.

NOAH' S ARK MOVIE

COMMENTS Valdemir MOTA DE MENEZES, THE SCRIBE:
I watched this movie on February 22, 2012. I have some criticism and praise about this film work. Among the absurdities that I could see one of them is that the writer of the film, demonstrating complete ignorance about the chronology of Biblical facts. Noah did not live in Israel, near Sodom and Gomorrah. Noah's pre-exists the destruction of Sodom and Gomorrah. The author also makes the almost biblical epic in a comedy film by showing an itinerant trader who goes by the East selling trinkets, and even after the world is underwater, comes this merchant offering bugingangas for Noah and his family in the ark. Now that the merchant be in a makeshift boat. It's absurd.

What I liked in this movie was the fact that he bring out how the animals were entering the ark. The animals were driven by God to voluntarily enter the ark. One of the difficulties (it is not unbelief) that I have to understand how the flood happened, is that the ark. The construction, the material to make a complex piece of engineering like this ship can not have been the work of a mere man of limited knowledge. The film depicts God directing Noah, on the construction, as well as part of the material to build the Ark was miraculously provided by teleportation to materialize. The period that the family of Noah was shipped may have generated, no doubt, behavioral problems or psychological. The film also depicts Noah and his family with an outbreak of insanity. What was likely to have occurred. At the end God decides to save humanity and give a new chance and warned Noah to be destroyed for mankind He does not need to intervene because the men would know how to destroy themselves. In this detail, but the Bible says that God will destroy the world again, this did like fire. Probably with the explosion of our star the sun, or other astronomical event that will destroy the planet Earth.



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FILME A ARCA DE NOÉ


COMENTÁRIOS DE VALDEMIR MOTA DE MENEZES, O ESCRIBA:


Assisti este filme no dia 22 de fevereiro de 2012. Tenho algumas críticas e elogios a respeito desta obra cinematográfica. Dentre os absurdos que pude perceber, um deles é o fato do escritor do filme, demonstrar ignorância completa sobre a cronologia dos fatos bíblicos. Noé não viveu em Israel, nas imediações de Sodoma e Gomorra. Noé pre-existe a destruição de Sodoma e Gomorra. O autor também quase transforma o épico bíblico em um filme de comédia ao mostrar um comerciante ambulante que sai pelo Oriente vendendo quinquilharias, e mesmo após o mundo estar debaixo d´agua, surge este mercante oferecendo bugingangas para Noé e sua família na arca. Agora o tal mercador estar em um barco improvisada. É um absurdo.


O que gostei neste filme foi o fato dele trazer a tona a forma como os animais foram entrando na arca. Os animais eram impulsionados por Deus para voluntáriamente entrarem na Arca. Uma das dificuldades (não se trata de incredulidade) que tenho em entender como aconteceu o dilúvio, é o fato da Arca. A construção, o material para fazer uma complexa obra de engenharia naval como esta não pode ter sido obra de um simples homem de conhecimento limitado. O filme mostra Deus, orientando Noé, sobre a construção, bem como parte do material para construir a Arca foi milagrosamente fornecido por materialização ao teleportação. O período que a família de Noé ficou embarcado pode ter gerado, sem dúvidas, problemas comportamental ou mesmo de ordem psicológica. O filme também retrata Noé e sua família tendo surto de insanidade. O que era provável ter ocorrido. Ao final Deus resolve poupar a humanidade e dar uma nova chance e advertiu Noé que para a humanidade ser destruida Ele não precisaria intervir, pois os homens saberiam como eles mesmos se destruirem. Quanto a este detalhe, a Bíblia fala sim que Deus destruirá o mundo novamente, desta fez como fogo. Provavelmente com a explosão da nossa estrela o sol, ou outro evento astronômico que destruirá o planeta Terra.